quinta-feira, 21 de novembro de 2013

7 Perguntas que todo Espírita deveria saber responder

Quando encontrar um espírita pergunte à ele:

1. Se a pessoa, quando morre, sua alma continua vivendo por que Jesus ressuscitou Lázaro? (João 11:23-44)

2. Como você interpreta Eclesiastes 9:5-6? 
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma; não têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram; já não têm parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”

3. Como você explica Ezequiel 18:20? “A Alma que pecar, essa morrerá.”

4. Em Gênesis 2:15, Deus disse que se Adão e Eva comessem o fruto da árvore da ciência do bem e do mal eles morreriam. Em Gênesis 3:4 Satanás disse a eles que NÃO morreriam. Em quem você acredita?

5. Em Gênesis 3:1-8 mostra que Satanás incorporou (entrou) dentro da serpente e falou através dela. Não seria essa a 1ª sessão espírita do mundo?

6. Você nunca parou para pensar que quem fala através dos médiuns, talvez, não sejam espíritos dos mortos, mas anjos caídos (demônios)? Ap. 12

7. Se o aperfeiçoamento humano se dá através das sucessivas reencarnações por que Jesus voltará a essa terra?
Quando encontrar um espírita pergunte à ele:

1. Se a pessoa, quando morre, sua alma continua vivendo por que Jesus ressuscitou Lázaro? (João 11:23-44)

2. Como você interpreta Eclesiastes 9:5-6?
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma; não têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram; já não têm parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”

3. Como você explica Ezequiel 18:20? “A Alma que pecar, essa morrerá.”

4. Em Gênesis 2:15, Deus disse que se Adão e Eva comessem o fruto da árvore da ciência do bem e do mal eles morreriam. Em Gênesis 3:4 Satanás disse a eles que NÃO morreriam. Em quem você acredita?

5. Em Gênesis 3:1-8 mostra que Satanás incorporou (entrou) dentro da serpente e falou através dela. Não seria essa a 1ª sessão espírita do mundo?

6. Você nunca parou para pensar que quem fala através dos médiuns, talvez, não sejam espíritos dos mortos, mas anjos caídos (demônios)? Ap. 12

7. Se o aperfeiçoamento humano se dá através das sucessivas reencarnações por que Jesus voltará a essa terra?

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Astrologia

 
Que diz a Bíblia sobre os que consultam astrólogos e usam astrologia para receber direção para as suas vidas? A Bíblia diz em Isaías 47:13-15 “Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora e te salvem os astrólogos, que contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti. Eis que são como restolho;  logo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; pois não é um braseiro com que se esquentar, nem fogo para se sentar junto dele. Assim serão para contigo aqueles com quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua mocidade; andarão vagueando, cada um pelo seu caminho; não haverá quem te salve.”
Astrologia é uma arte de adivinhação, que ensina que as posições relativas do Sol, da Lua e dos Planetas no céu têm uma influência nos individuos e nos afazeres humanos. A palavra atual para astrologia na língua Hebraica, significa literalmente ‘divinar os céus’. Adivinhação é a arte de predizer os acontecimentos futuros, ou de revelar informação secreta, através de sinais ou agoiros ou outras atividades supernaturais. Deus proíbe o ato de adivinhação. A Bíblia diz em Levítico 19:26 “Não usareís de encantamentos, nem de agoiros.”
Quando os Israelitas estavam quase a entrar em Canaã, a Terra Prometida , Deus advertiu-os para não usar o pacto de adivinhação. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9, 12, 14 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa.”
Adivinhação é na realidade considerada um pecado grave. A Bíblia diz em1 Samuel 15:23 “Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniquidade de idolatria.”
Quando o Rei Nabucodonozor teve um sonho, ele mandou chamar os magos, os feitiçeiros e os astrólogos para que lhe contassem o que ele tinha sonhado. Como é que eles responderam? A Bíblia diz em Daniel 2:10 “Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa cumprir a palavra do rei; pois nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, tem exigido coisa semelhante de algum mago ou encantador, ou caldeu.”
Os astrólogos da Babilônia não foram capazes de ajudar o rei com o seu sonho perturbador. Todavia, Deus abençoou o seu profeta piedoso Daniel com os dons verdadeiros dos Espírito Santo, e ele foi levado à presença do rei para interpretar o sonho. A Bíblia diz em Daniel 2: 27-28 “Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exigiu, nem sábios, nem encantadores, nem magos, nem adivinhadores lhe podem revelar; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodunozor o que há de suceder nos últimos dias. O teu sonho e as visões que tiveste na tua cama são estas …” Com a unção de Deus, Daniel pode descrever e explicar ao rei o seu sonho profético.

Anti-Cristo

 
Deus diz que o ser humano (ou humanidade) está vivendo no tempo final, na última era, na última dispensação, no último período da história da Terra. Quem ou que é o Anticristo? A Bíblia diz em 1 João 2:18 “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora.”
A palavra original em grego para “anticristo” pode ter dois significados. Pode significar “contra Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder estar em oposição ao trabalho de Cristo. Ou a palavra poder significar “em vez de Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder ‘tomar o lugar de Cristo’ , ou é uma imitação de Cristo’. Deus diz que além da vinda de um Anticristo especial, haviam muitos outros anticristos em existência durante a era da Igreja primitiva. A Bíblia diz em 1 João 2:19 & 26 “Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco... Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.”
De acordo com a Palavra de Deus, anticristos eram falsos Cristãos que se haviam separado do grupo dos verdadeiros crentes. Eram mentirosos que afirmavam que Jesus não era o Messias. A Bíblia diz em 1 João 2:22 “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho.” 2 João 1:7 “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador é o anticristo.”
Os anticristos não são ateus. Não são pagãos que estão lutando contra Jesus. São indivíduos que estão pregando um evangelho, mas que não é o verdadeiro. É um ‘evangelho diferente’. A Bíblia diz em 2 Coríntios 11:4, 13-15 “Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais! Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.”
Jesus preveniu a Igreja sobre o trabalho enganador destes falsos profetas. A Bíblia diz em Mateus 7:15, 21-23 “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
Mais além Jesus advertiu que durante o período anterior à Sua Segunda Vinda, a última era da Igreja, os anticristos tentariam de facto fazer o papel de Cristo, pretendendo ser o Messias regressado. A Bíblia diz em Mateus 24:4-5, 24-26 “Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. Porque hão de surgir falsos Cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vô-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.”
Antes do dia da Segunda Vinda de Jesus, haverá uma manifestação do grandioso e final Anticristo, o anticristo que ainda “está para vir”. A Bíblia diz em 2 Tessalonisenses 2:3-4 “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.”
Que acontecerá a este Anticristo, e como o reconheceremos? A Bíblia diz em 2 Tessalonisences 2:8-10 “E então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos.”

Espiritualismo / Espiritismo

 
Espiritualismo é um nome moderno para o que a Bíblia chama feitiçaria ou espiritismo. Um espíritista é um místico que se torna num canal, ou num agente receptor, para receber comunicaçôes que veem do mundo dos espíritos. Que Diz Deus sobre o espiritismo? A Bíblia diz em Levítico 19:31 “Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
Espiritismo era comun entre os paganos nos tempos da Bíblia. Deus preveniu os Filhos de Israel para não se involverem com os espiritismo justo antes de entrarem na Terra Prometida de Canaã. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9-12 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
As pessoas buscam conselhos dos médiuns psíquicos. Qual é a fonte verdadeira das mensagens transmitidas por estes espiritistas? Um episódio na vida do Apóstolo Paulo esclarece o assunto da identidade dos espiritistas. A Bíblia diz em Atos 16:16-18 “Ora, aconteceu que quando íamos ao lugar de oração, nos veio ao encontro uma jovem que tinha um espírito adivinhador, e que, adivinhando, dava grande lucro a seus senhores. Ela, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação. E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou- se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora saiu.”
Espíritos maus, anjos que antes viviam com Deus no céu, rebelaram-se com Satanás e foram lançados ao planeta Terra. A Bíblia diz em Apocalipse 12:7-9 “Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.”
Como os espíritos do Espíritualimo são satânicos, esta atividade é odiosa nos olhos de Deus. De fato, durante os tempos dos Israelitas, qualquer pessoa involvida em espiritismo eram mortas. A Bíblia diz em Levítico 20:27 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.” Isaías 8:19 “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”

Chico Xavier, o espiritismo, Jesus Cristo e o catolicismo

Chico Xavier, o espiritismo, Jesus Cristo e o catolicismo

Um leitor deste blog, auto-identificado como Jonas Souza, enviou-nos a seguinte mensagem, no post "Biografia de Allan Kardec e as origens do espiritismo":
"Sou Católico, e tenho uma profunda admiração pelo Chico Xavier, pela pessoa humana que dedicou a vida em prol do próximo. O que está escarço na sociedade em que vivemos, não importa a religião, qual seja a doutrina ou credo, o amor ao próximo têm que existir acima de tudo, e ainda mais o respeito. Não somos seres capazes de entender o Criador, somos meras criaturas e assim como tudo criado, somos imperfeitos, dizer o que é certo ou errado não cabe a nos, quada qual têm seu modo de viver e como viver, em que acreditamos fica a cargo de cada consciência; vivemos em uma sociedade e não isolados em mundos particulares, respeitar a opinião do próximo se faz necessário para que possamos viver em harmonia."


Prezado Jonas,
seja bem-vindo a este humilde espaço virtual de evangelização e defesa da Fé,
Agradecemos pela mensagem e confiança depositada em nosso apostolado. Infelizmente, porém, precisamos dizer que você demonstrou ser mais um daqueles famosos "católicos do IBGE", isto é, alguém que se declara católico mas evidentemente não conhece e nem pratica o cristianismo. Gostaríamos, antes de qualquer coisa, de lhe fazer duas simples perguntas:
Pergunta 1: Como é que um católico poderia "admirar" alguém que dedicou toda a sua vida a renegar  e deturpar tudo aquilo que o catolicismo tem de mais essencial e de mais sagrado? Caso não saiba, o espiritismo nega Jesus Cristo como Salvador, e torna nulo o sacrifício da Cruz. Este é só um exemplo, mas nós poderíamos citar inúmeros outros: o espiritismo contraria absolutamente tudo o que o próprio Jesus Cristo pregou e pelo que deu sua vida em Sacrifício, como o Perdão Incondicional de Deus (sem depender de 'reencarnações'), a Eucaristia e todos os Sacramentos, as Sagradas Escrituras, a condição especialíssima da Virgem Maria, o valor da Santa Missa, a própria instituição da Igreja, etc, etc...
Pergunta 2: Baseado em que, exatamente, você afirma que Chico Xavier “dedicou a vida em prol do próximo”?
Por favor, esclareça-nos que tão grande auxílio ao próximo esse homem prestou, na sua opinião. Anunciar às pessoas desesperadas, aos enfermos e necessitados que eles não precisam da salvação de Jesus Cristo, pois todos "reencarnarão" em novos corpos, para uma outra vida, com novas possibilidades de ter felicidade? Ensinar que as doenças e tragédias desta vida só ocorrem devido aos males praticados em outras vidas? Apresentar-lhes uma esperança de auxílio espiritual totalmente falsa e supostamente mediada por "espíritos de mortos desencarnados", dos quais ninguém tem como confirmar a origem e a idoneidade?
Ora, meu prezado Jonas, se você fosse minimamente cristão saberia que Deus desaprova radicalmente as tentativas humanas de comunicação com os mortos (leia, por exemplo: Lv 19, 31 / Lv 20, 6 / Lv 20, 27 / Dt 18, 10-11 / Is 8, 19 / 1 Sm 28, 3.7.8). Saberia também que a fé de todo cristão é que "aos homens está destinado morrer UMA VEZ, vindo depois disso o Juízo" (cf. Hb 9,27).

E se você de fato conhecesse o verdadeiro Chico Xavier, - além do mito criado em torno dele, - saberia que já foi provado há tempos que suas obras ditas "psicografadas" continham plágios de obras de autores diversos, e que o tal “Publio Lentulus”, que teria sido um senador romano dos tempos de Cristo e seria o "espírito guia" de Chico Xavier (Emannuel), jamais existiu historicamente. Estudos demonstram que os nomes das personagens do livro dito "psicografado" "Há Dois Mil Anos", por exemplo, não seguem as regras de construção dos nomes romanos, o que impossibilita a sua veracidade histórica. Até mesmo o site espírita(!) “Obras Psicografadas” reconhece este fato (veja aqui e aqui). Sendo assim, quanto a essa questão, somos forçados, pela simples realidade dos fatos, a escolher entre duas possibilidades:

Primeira, Chico Xavier mentia; era pura e simplesmente um charlatão. Ainda que não tenha usado de seus alegados "poderes" para enriquecer, pois sabemos que ele viveu uma vida humilde, sem dúvida usou-os para conquistar atenção e afeto, ser idolatrado e tornar-se um "deus" para milhares de pessoas. Ora, este homem foi verdadeiramente idolatrado a maior parte de sua vida, e continua sendo até hoje. Em 2012, um programa de TV elegeu-o o maior brasileiro de todos os tempos! É preciso entender que a motivação de um charlatão não é sempre somente o dinheiro. Chico Xavier conquistou poder sobre a vida de muita gente, e sem dúvida ele se sentia bem por ser visto como um santo, um exemplo, um benfeitor, um agente de bondade enviado a este mundo...

A segunda possibilidade que precisamos considerar é um tanto mais delicada: teríamos que aceitar que Chico Xavier realmente ouvia vozes e se comunicava de diversas maneiras com "entidades" espirituais. Nesse caso, o problema fica ainda mais grave, pois teríamos que duvidar diretamente dos  "espíritos" que o estariam guiando. Se o "espírito" que foi o mentor de Chico Xavier durante toda a sua vida mentia a respeito da sua própria identidade (pois, como vimos, Publio Lentulus é uma farsa), então quem seria ele? Além da identidade falsa, este alegado "espírito de luz" teria então assoprado absurdos e calúnias terríveis aos ouvidos de Chico Xavier, segundo alegação do próprio, que as publicou (saiba mais sobre estes fatos lendo este estudo). A questão é tão grave que até mesmo os espíritas mais empenhados em pesquisar a questão chegaram à conclusão de que o tal "Emmanuel" seria na realidade um espírito obscuro (o que o espiritismo chama de 'obsessor'), que inventou o personagem fictício Publio Lentulus para tentar convencer que "conheceu Jesus", mas com a real intenção de deturpar a doutrina espírita(sic), difundindo mentiras (saiba mais neste site espírita, aquiaqui)...

Nem precisamos mencionar que, em qualquer dos casos, - tenha sido Chico Xavier uma fraude ou simplesmente enganado por algum demônio, - é no mínimo uma temeridade, para não dizer suicídio espiritual, confiar no que ele pregou. Assim sendo, insistimos: que tão grande bem esse homem realizou, que benefícios reais ele trouxe para a humanidade, a não ser consolar falsamente viúvas e pais e mães desesperados pela perda dos filhos, com enganações e falsidades?

O restante da sua mensagem, Jonas, é apenas a confirmação da mesma realidade que constatamos logo na sua primeira afirmação: que você não é nem nunca foi católico, e que não tem a menor noção do que significa ser católico. Você diz que “a religião não importa”, que mais importante é o “respeito ao próximo”... Diz tudo, menos a verdade mais óbvia: a mensagem do espiritismo e a mensagem de Jesus Cristo são completamente, absolutamente incompatíveis. Por isso, nenhum cristão pode se declarar "admirador" de alguém que dedicou toda a sua vida a propagar a falsa doutrina do espiritismo.
Finalizando, se você procura alguém para admirar, por ter dedicado a vida pelo bem do próximo, posso lhe apresentar Santo Padre Pio de Pietrelcina, São Luiz Orione, São Maximiliano Maria Kolbe, São Vicente de Paulo, São João Bosco, São Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce dos Pobres, Cardeal Van Thuan, etc, etc, etc...

Todos esses e muitíssimos outros realmente dedicaram suas vidas pelo bem dos pobres e sofredores, muitos chegando a sacrificar, literalmente, suas vidas, e nenhum deles renegou nem deturpou a verdadeira doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, como fez o Chico Xavier.

A Igreja tem milhares de exemplos maravilhosos de vidas dedicadas ao bem do próximo. E se você quiser conhecer um exemplo de santo vivo, procure o Padre Gianpietro Carraro, sacerdote italiano radicado no Brasil, ou a Irmã Cacilda da Silva Leste, fundadores da Missão Belém. Se você estiver em São Paulo, convido-o a conhecer os trabalhos realizados no “Arsenal da Esperança”, uma casa católica de acolhida para pessoas em situação de rua que presta serviços absolutamente exemplares em diversos países (veja aqui o blog). Uma visita a um lugar desses sem dúvida poderá lhe abrir a mente. Procure conhecer também os trabalhos da Pastoral da Criança, da Pastoral do Menor, do Povo de Rua, do Idoso, etc... Se para você o que pesa são as obras de caridade, compreenda que também nesse campo nenhuma religião ou instituição do mundo faz tanto quanto a Igreja Católica (veja dados oficiais aqui).
Pediria ainda que você lesse, por gentileza, os seguintes estudos já publicados neste blog:

Com os meus melhores votos de realizações e encontro com Deus para a sua vida, deixo um abraço fraterno, e que a Luz de Cristo brilhe sobre a sua vida!

Henrique Sebastião

Como poderia haver um Deus bom em um mundo como este?

deusbommundomau
Por J. Warner Wallace
Tradução: Nathan Cazé
(Does Pain and Suffering Prove There Is No God?)
Todos nós reconhecemos o fato de que vivemos em um mundo ‘menos do que perfeito’. Todos nós reconhecemos que o mal moral e natural são abundantes. Todos nós entendemos o que significa testemunhar (ou pessoalmente experimentar) estes tipos de mal. Vivemos em um mundo que está cheio de crime, pobreza, doenças e desastres naturais. E enquanto podemos falar sobre o mal natural e o mal moral de forma analítica, no final da contas precisamos tratar a maneira em que experimentamos isto. O mal apresenta-se à nós individualmente por meio de experiências de ‘dor’ e ‘sofrimento’.
Todos nós já experimentamos algum tipo de dor; todos nós sofremos de alguma forma em um momento ou outro. Teístas e ateus igualmente têm que explicar o fato de que o mundo está cheio de dor e sofrimento, e os ateus muitas vezes veem a existência da dor e sofrimento como evidência de que Deus simplesmente não existe. O argumento deles é algo assim:
  1. Se existe um Deus, Ele é, por definição, todo poderoso e todo amoroso. Em outras palavras, se há um Deus, Ele é um Deus ‘bom’.
  2. Um Deus bom, todo-poderoso e todo amoroso não permitiria que a dor e o sofrimento existissem em Seu mundo criado.
  3. A dor e o sofrimento EXISTEM em nosso mundo.
  4. Portanto, um Deus bom, todo poderoso, todo amoroso não existe.
É fácil entender por que os céticos poderiam fazer este tipo de argumento, e é importante para todos nós pensarmos nas questões e ver se este argumento é realmente verdadeiro. Por que um Deus bom permitiria dor e sofrimento? Não criaria um Deus bom um mundo no qual a Sua criação experimentaria nada além do conforto, amor e gratificação imediata? Não desejaria um Deus bom eliminar a dor e o sofrimento? Precisamos responder estas perguntas, e ao procurarmos profundamente por estas respostas, poderemos descobrir algumas falácias que estão inibindo a nossa compreensão do papel da ‘dor’ e ‘sofrimento’. Vamos analisar estas falácias e ver se é possível para um Deus bom, todo-poderoso e todo-amoroso criar um mundo em que a dor e o sofrimento são uma parte importante de Sua criação amada…
A Falácia do ‘Conforto’
Vamos começar com uma pergunta simples: “É possível que um Deus bom pode não entender ‘conforto’ no mesmo apreço que nós, humanos, entendemos?” Em outras palavras, é possível que o conforto não seja tudo aquilo que pensamos que seja? Pense nisto por um minuto. Você e eu sabemos que muitas vezes que BUSCAMOS a dor em um esforço para alcançar algum bem maior. Deixe-me dar-lhe um exemplo. Você já ficou dolorido depois de um bom exercício? Você já exerceu e sentiu a dor dos músculos que foram esticados e estes foram exigidos a fazer mais do que normalmente podem fazer? Sabemos que a dor deste tipo é um indicador de que temos exercitado bem e que este exercício irá, eventualmente, produzir um melhor nível de aptidão! Você já exercitou SEM ficar dolorido depois? Quando isto acontece, você não pondera se tem esforçando-se o bastante? Assim, reconhecemos que a dor é muitas vezes algo que estamos dispostos a suportar a fim de alcançar um objetivo maior. Claro, nós poderíamos permanecer no conforto, mas nos encontramos antecipando a dor de um bom exercício. A dor na verdade torna-se uma fonte de prazer!
Existe um senso entre os céticos de que um bom Deus estaria mais interessado em nosso conforto do que qualquer outra coisa. Para pessoas assim, o desconforto na verdade é uma prova de que Deus não existe. Mas arrazoe sobre esta ideia por um minuto; estamos realmente preparados para dizer que um Deus ‘bom’ se preocupa mais com o nosso conforto do que o nosso caráter? E se um Deus bom, por definição, deveria se preocupar mais com o nosso caráter do que o nosso conforto, não é razoável que este mesmo Deus possa usar a dor de desenvolver este caráter?
Não é razoável que este Deus bom pode valorizar a dor que eventualmente produz algo desejável? Consequentemente, este é exatamente o tipo de Deus que nós, como Cristãos, acreditamos que existe. Os Cristãos entendem que Deus pode usar a dor e o sofrimento para realizar algo maravilhoso. O sofrimento permite-nos demonstrar amor e compaixão, e desenvolve um caráter que é maduro e duradouro:
Romanos 5:3-4
E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.

Tiago 5:10-11
Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.

1 Pedro 5:10
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
Então, os Cristãos não afirmam que a existência de Deus exclui a existência da dor e sofrimento. Em vez disso, os Cristãos sempre afirmaram que Deus usa a dor e o sofrimento para realizar um bem maior. O conforto nunca foi este bem maior; o objetivo de Deus sempre tem sido mais focado na questão do caráter.
A conclusão: Um Deus bom dar valor ao caráter mais do que o conforto. O caráter é frequentemente melhor desenvolvido como resultado da nossa experiência de dor e sofrimento. Deus, portanto, permite algum nível de dor e sofrimento para desenvolver o nosso caráter.
A Falácia do ‘Amor’
Agora, vamos fazer outra pergunta: “Podemos realmente chamar Deus, que usa a dor para desenvolver o nosso caráter, de ‘amor’?”. Em outras palavras, pode um Deus amoroso justificadamente permitir a inflição da dor, independentemente de se haver ou não um bem maior como resultado no futuro? Para responder a esta pergunta, precisamos realmente compreender o caráter de Deus relacionado com a questão de ‘amor’. A Bíblia frequentemente descreve Deus como ‘amor’; a escritura também descreve a natureza de Deus como o equilíbrio perfeito da misericórdia e da justiça. O amor pode, portanto, ser descrito como a combinação perfeita de misericórdia e justiça. Esta definição pode parecer estranha para um mundo que vê o amor como a resposta emocional simples da misericórdia somente. Mas se pretendemos compreender o papel da dor e sofrimento em nosso mundo, precisaremos em primeiramente de entender a natureza equilibrada do amor de Deus.
Os céticos podem argumentar que o bom caráter pode ser alcançado por um Deus amoroso sem nunca ter que usar a dor ou sofrimento. Eles certamente argumentariam que a ideia de um Deus amoroso é inconsistente com o Seu uso de dor mental ou fisiológica. A visão deles de um Deus ‘amoroso’ espera que um Deus como este nunca disciplinaria os seres humanos com punição positiva, mas, ao invés, estimularia os seres humanos em direção ao comportamento e caráter correto através do reforço positivo somente. Eles podem oferecer o exemplo do dono do cachorro que está tentando ensinar o seu cachorro a fazer suas necessidades. Se tal dono fosse bater no cachorro dele todas as vezes que este não fizesse o que ele quisesse, considerá-lo-íamos um dono ‘amoroso’? Não considerá-lo-íamos um dono mais amoroso se ele desse ao cachorro um biscoito todas as vezes este usasse o quintal apropriadamente? Semelhantemente, um Deus amoroso encorajaria e estimularia os humanos através do prazer ao invés de disciplinar os humanos por meio da dor, não é?
Bem, vamos analisar a natureza do amor mais uma vez, e desta vez, vamos relacioná-la com a nossa própria experiência. Se você for um pai ou mãe (ou já teve um dos pais), você sabe que o reforço positivo (misericórdia) por si só simplesmente não é suficiente para mudar o comportamento das crianças. Todos nós concordaríamos que crianças comportam-se de maneiras que são ambos aceitáveis ​​e inaceitáveis​​. Os pais geralmente recompensam comportamentos aceitáveis na tentativa de incentivá-los. Mas quando os pais falham em punir um comportamento inaceitável, eles estão, em essência, incentivando este comportamento ruim também. A maioria de nós que já foram pais reconhece que simplesmente não é suficiente para recompensar o que é aceitável. Deixar de punir o que é inaceitável é na verdade uma recompensa em si mesmo.
Quando os criminosos ficam na frente de um juiz, tendo sido julgados culpado de um crime, a justiça exige não somente que eles não serão recompensado, mas que eles sofrerão uma punição apropriada. Se o juiz falhar em ser justo em relação àqueles que tenham cometido um crime, ele falha em amar aqueles que foram vitimizadas. O amor requer o equilíbrio de misericórdia e justiça, e a dor é frequentemente aplicada para o benefício amoroso do objeto de nosso amor. Semelhantemente, Deus frequentemente demonstra a Sua natureza amorosa (Sua misericórdia, fidelidade, justiça e poder) em meio às circunstâncias dolorosas:
João 9:1-3
E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
Além disto, nós, como filhos de Deus, somos muitas vezes conformados ao caráter de Deus através da dor e sofrimento:
2 Coríntios 12:7
E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
Salmo 119:71
Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
Hebreus 5:8
Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
Então, os cristãos têm uma visão bem equilibrada do ‘amor’ que permite a existência da dor e sofrimento. A cosmovisão Bíblica não exclui a existência de Deus com base simplesmente na existência de tal dor e sofrimento, porque entende que a natureza do ‘amor’ inclui a necessidade de justiça.
A conclusão: Um Deus amoroso demonstra o equilíbrio perfeito entre a misericórdia e justiça. A justiça muitas vezes requer a inflição da dor e sofrimento para alcançar um bem maior. Deus, portanto, permite algum nível de dor e sofrimento, a fim de manter o caráter  justo do ‘amor’.
A Falácia da ‘Satisfação Imediata’
Vamos fazer uma última pergunta: “Por que um Deus bom e todo-amoroso criaria um mundo em que as pessoas sofrem e morrem em dor não resolvida, ao invés de viver sem dor?” Em outras palavras, por que um bom Deus nos permitiria sofrer ou morrer injustamente, sem a resolução (ou satisfação) da nossa dor ou sofrimento? Muitas pessoas sofrem de doença ou como resultado de uma catástrofe, e continuam a sofrer (ou até mesmo morrer) antes que possam ser curados ou antes que a sua situação possa ser revertida. Como pode um Deus bom permitir tal sofrimento não resolvido? Não permitiria um Deus bom que o nosso senso de misericórdia e justiça fosse satisfeito antes de morrermos? Precisamos lidar com o fato de que muitas pessoas sofrem muita dor e NUNCA experimentaram alívio terreno. Se o Deus Bíblico realmente existe, precisamos entender a natureza da “satisfação Bíblica”.
Se os ateus estiverem corretos, nós humanos temos uma vida útil muito curta. Vivemos aproximadamente 80 anos de idade e depois morremos em um estado de fragilidade e decadência. Se os ateus estiverem certos, gastamos cerca de 80 anos vivendo em um mundo em que a dor e sofrimento muitas vezes parecem completamente injustificado e injusto; 80 anos de lenta decadência em que muitas vezes sentimos crescente dor , crescente decepção e crescente sofrimento. Do ponto de vista ateísta, a vida é um passeio curto e brutal, cheio de dor não resolvida. É compreensível que a cosmovisão ateísta relacionada à natureza da existência humana descreve a nossa existência mortal como uma experiência dura e muitas vezes sem amor. Um mundo ateísta é verdadeiramente inconsistente com a existência de Deus.
Mas e se a visão ateísta da existência humana estiver completamente imprecisa? E se a vida humana não for limitada aos 80 anos que passamos aqui na terra? E se os humanos, em vez de viverem por 80 anos mortais, forem, na verdade, IMORTAIS pela sua própria natureza? Faria isto uma diferença na forma como entendemos a natureza da dor e sofrimento assim como a experimentamos nos primeiros 80 anos? Pode ser. Deixe-me dar-lhe um exemplo por meio de uma ilustração.
Vamos imaginar a vida de uma moça (chamada Brittney), que acabou de comprar seu primeiro carro, e vamos congelar a sua história em três locais específicos para avaliar o papel da dor e sofrimento em sua vida. A Brittney compra seu primeiro carro depois de juntar seu dinheiro por muitos meses. Ela não tem uma família rica, então ela compra um carro usado (um Yugo do ano 1990) de um amigo por $1.000,00. O carro roda muito bem e está limpo; ela está tão feliz de tê-lo. No primeiro fim de semana depois de comprar o carro, ela vai até a praia com este, dirigindo-o ao longo da estrada visando a água. Vamos CONGELAR a história de Brittney. A vida é boa para Brittney em relação à dor e sofrimento? Embora a vida não seja necessariamente ótima (ela está, afinal, dirigindo um Yugo de 1990!) teríamos que concordar que, em relação à dor e sofrimento, a vida dela é muito boa. Agora vamos continuar…
Enquanto a Brittney está dirigindo pela praia, ela envolve-se em um acidente de carro. Ela é atingida pelo lado por um adolescente bêbado em um Hummer. O carro dela está completamente destruído e ela está gravemente ferida. Depois do acidente, ela está deitada na cama e os médicos lhe disseram que suas duas pernas estão quebradas. A Brittney precisará MESES de reabilitação se algum dia espera recuperar a vida que ela já teve. A Brittney está com dores terríveis; ela não consegue dormir e mal consegue mover-se. Vamos CONGELAR a história da Brittney mais uma vez. A vida é boa para a Brittney em relação à dor e sofrimento? Não. Neste ponto de sua história a vida está terrível. O corpo da Brittney está aleijado com dor enquanto ela está inocentemente sofrendo a consequência de um acidente que claramente não era culpa dela. O carro dela foi destruído. Se a história terminar aqui, a Brittney teria que dizer que a vida NÃO é boa. Mas há um pouco mais sobre a história da Brittney, então vamos continuar…
Por vários meses após o acidente, Brittney está envolvida em reabilitação intensiva. Ela descobre um senso de determinação e força que ela nunca percebeu que tinha. Ela está mais paciente e determinada do que nunca antes. Seu treinamento de reabilitação resultou em uma recuperação completa. Ela está completamente sem dor. De fato, um ano após o acidente, ela agora está na melhor forma de toda a sua vida. Ela tornou-se uma corredora e goza de um nível de condicionamento até então desconhecido para ela. E além de tudo isso, o seguro dela  cobriu a reposição de seu carro destruído. Ela encontrou um ótimo negócio e agora possui um Honda ano de 2005 (uma grande melhoria desde o Yugo!).
Anos após o acidente, a Brittney tem quase esquecido a dor e sofrimento que uma vez experimentou, mas ela continua vivendo com as bênçãos que saíram daquele terrível tempo em sua vida. O acidente parece ser um curto piscar de olhos em comparação com os anos que se seguiram. Vamos CONGELAR a história da Brittney uma última vez. A vida está boa da perspectiva da dor e sofrimento? Sim, a vida da Brittney está boa. Ela passou por muita coisa, mas agora está em melhor condição física do que nunca antes, tem desenvolvido um caráter determinado e serene que ela não tinha anteriormente, e ela está até mesmo dirigindo um carro melhor!
Então, o que tudo isto têm a ver com o nosso entendimento de “gratificação imediata”, a dor e sofrimento? Bem, imagine se a Brittney morresse logo após a segunda estrutura de CONGELAMENTO na história dela. E se ela tivesse morrido naquele acidente de carro? Será que nos sentimos como se Deus tivesse sido justo com ela? Será que duvidaríamos da existência de Deus por causa da maneira que a Brittney experimentou a dor , sofrimento e morte? Creio que sim. Queremos que a vida seja uma história de sucesso. Queremos um final feliz e queremos o melhor que a vida tem para oferecer agora mesmo (imediatamente). Quando vemos pessoas sofrerem sem resolução imediata (e satisfação), começamos a duvidar da existência ou bondade de Deus.
A cosmovisão ateísta nos diz que a história da Brittney termina na segunda estrutura de CONGELAMENTO. A cosmovisão ateísta argumenta que toda a vida é curta e muitas vezes acaba em tragédia ou decadência. A cosmovisão ateísta afirma que a vida termina com a morte e não há nada mais. Esta vida mortal é tudo o que temos. A cosmovisão Cristã, por outro lado, não termina na segunda estrutura de CONGELAMENTO. A cosmovisão Bíblica afirma que toda a vida humana continua após o túmulo. A vida não termina com a morte física; o ponto de nossa morte física é apenas o começo da nossa vida eterna espiritual! Se isto for verdade, estamos simplesmente viajando por esta EXATA existência breve a caminho de uma vida eterna, onde nenhuma dor ou sofrimento possa ser experimentado (se temos confiado em Jesus para nossa salvação):
1 Coríntios 7:29-31
Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam como se não as tivessem; E os que choram, como se não chorassem; e os que folgam, como se não folgassem; e os que compram, como se não possuíssem; E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa.
João 17:14, 17
Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
1 Tessalonicenses 4:13-18
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
Hebreus 11:13-16
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Então, a cosmovisão Cristã não tem nenhum problema em explicar a existência da dor e sofrimento, não porque seja insensível ou ignorante em relação a existência do sofrimento ao redor do mundo, mas porque tem certeza da verdadeira natureza eterna da existência humana. Os cristãos podem ser pacientes para com a justiça e misericórdia, porque eles sabem que esta vida é muito curta em comparação com a eternidade. Os cristãos sabem que qualquer dor e sofrimento que possamos experimentar nesta vida mortal serão como um piscar de olhos em comparação com a eternidade.
A conclusão: Um Deus amoroso providencia aos humanos com uma existência além do túmulo. Toda felicidade, amor, misericórdia e a justiça não precisam ser satisfeitos imediatamente nesta vida, porque todos esses desejos serão satisfeitos na eternidade. Deus, portanto, permite algum nível de dor e sofrimento porque ele sabe (e tem comunicado) a passageira e curta natureza de nossa experiência mortal.
Então, Como Pode Deus existir?
Então, como pode um Deus todo-poderoso de amor permitir dor e sofrimento? Da mesma forma que um pai amoroso pode permitir que sua criança infantil sofra com a agulha do médico. Imagine um pai trazendo seu bebê ao consultório do médico para uma vacina contra a gripe. Da perspectiva da criança, a vacina é terrivelmente dolorosa e indesejada. A criança não sente-se como se ele ou ela tem feito alguma coisa para merecer isto, e não tem nenhum desejo de sofrer através da experiência. Mas o pai sabe mais, mesmo que a criança simplesmente não pode começar a entender o que está acontecendo. O pai sabe que a dor da injeção irá proteger a criança; isto irá resultar em algo que beneficia a criança. E o pai também sabe que ele está agindo por amor, mesmo que um dia sem dor na perspectiva da criança possa parecer uma abordagem mais amorosa. O pai sabe que o verdadeiro amor muitas vezes exige que ele permita um pouco de dor por parte da criança. E, finalmente, o pai sabe que a dor da injeção está passando em relação à vida da criança. Por todas estas razões, o fato de que o pai permitiu a dor da injeção não nega a sua existência! É completamente razoável supor que um bom pai amoroso pode permitir dor e sofrimento para um destes três motivos, e de forma semelhante, é completamente razoável supor que um Deus amoroso pode permitir dor e sofrimento em nossas próprias vidas.

Jesus, o maior anti-religiosidade do mundo


Por Lucas Santos
Eu não tenho medo, nem sombra de duvida, nem receio da afirmação que acabei de fazer ali em cima, que Jesus é o maior anti-religiosidade de todos os tempos. Porque a religião, nada mais é, que uma ferramenta criada por homens, e hoje eu quero falar um pouco sobre isso.
Tenho andado com Cristo, e na minha jornada tenho visto pessoas ficando pelo caminho, pessoas desistindo, pessoas cansadas, pessoas aprisionadas nesse ciclo vicioso chamado Religião. Pessoas religiosas são pessoas que simplesmente não entenderam a graça e não passaram a desfrutar de um amor genuíno que o Pai nos concede a cada dia. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã (Lamentações 3:22-23).

A religião tem a tendência de jogar em cima da pessoa uma carga que simplesmente ela não precisa carregar, que simplesmente alguém (Jesus) já pagou ou carrega para ela. Religião tem a tendência de descartar Cristo das escolhas mais triviais de nossas vidas. Muitas pessoas simplesmente seguem um manual de regras de boa-conduta “gospel” e simplesmente imaginam que isso é tudo, quando na verdade, isso não é nada. Porque o tudo para o cristão é Jesus, e ser cristão nada mais é do que a vida de Cristo habitando em você, mudando seu caráter, quebrantando seu coração dia após dia.
Quando você se torna um religioso, você sempre buscará a verdade em si mesmo, a verdade sempre vai estar em algum objeto, uma crença, ou algo do tipo. Quando na verdade a bíblia traz Jesus como a verdade “Eu sou o caminho, a verdade e a vida…” viram? A verdade é uma pessoa, Jesus, nada mais do que isso. O que estiver fora da vida de Cristo, nada mais é do que religiosidade ou crença ou qualquer coisa do gênero.
Jesus foi o maior anti-religiosidade de todos os tempos, sem nenhuma sombra de duvidas! Por quê?
As palavras fortes de Jesus “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas” ecoam através de todo Mateus 23 (versículos 13,14,15,23,25,27,29). Os evangelhos estão cheios de controvérsias entre Jesus e os fariseus (Mateus 9:11,34; 12:2,14,24,38; 15:1,12; 16:6-12; Lucas 11:37-44; 12:1 e muitos outros textos). Quem eram estes fariseus e por que Jesus se opunha tanto a eles? Os fariseus eram um grupo religioso que se originou dois séculos antes de Cristo. Eles eram líderes de um movimento para trazer o povo de volta a uma submissão estrita à palavra de Deus e eram considerados geralmente como os servos mais espirituais e devotos de Deus. A oposição vigorosa de Jesus contra eles deixava muitos perplexos. A maioria das pessoas daquele tempo pensava que se alguém fosse fiel ao Senhor, certamente seriam os fariseus. O Senhor decididamente inverteu os valores do mundo (Lucas 16:15). Se Jesus fosse retornar hoje, a quem ele se oporia? Seriam aqueles a quem respeitamos bastante? Ele nos atacaria como criticava os fariseus? Precisamos pesar as razões por que Jesus os repreendia e então olhar cuidadosamente para nossas próprias vidas (Mateus 5:20;16:6,12).
Jesus condenou os fariseus pelo interesse deles em impressionar os outros (Mateus 23:5-12; Marcos 12:38-40; Lucas 16:15; 20:46-47). Eles tinham aperfeiçoado diversas técnicas de chamar atenção, como usar roupas especiais para fazê-los parecer mais religiosos, orar e jejuar de modos muito visíveis (Mateus 6:1-18), e disputar pelas posições mais elevadas tanto na sinagoga como no mercado. Eles insistiam em que os outros lhes dessem títulos especiais de respeito, quando os saudassem, porque queriam ser notados e admirados.
Satanás ainda consegue colocar orgulho humano nos corações de muitos “cristãos”. Quantos líderes religiosos de nossos dias imitam estes fariseus em quase todas as minúcias, usando roupagem especial para distingui-los como “clérigos”, usando títulos especiais, e adorando com grande pompa e cerimônia? A religião nos nossos dias tem sido reduzida a uma questão de espectadores aplaudindo os atos deslumbrantes daqueles que estão no palco. O holofote tem sido apontado para o pastor eloqüente, cheio de si, de maneira que poderia causar inveja até a um fariseu. Estamos procurando impressionar os homens ou servir a Deus humildemente?
Os fariseus eram falsos, pretendendo ser algo que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior (a parte que as pessoas podiam ver), mas negligenciavam a justiça interior (Mateus 23:23-33). Eles invertiam o que era racional. Uma vez que o pecado começa no coração, a operação de limpeza tem que começar aí também. Jesus comparou a maneira farisaica com alguém que limpasse cuidadosamente o exterior de uma taça ou prato, mas deixasse comida apodrecendo por dentro sem se importar com isso. Conquanto não se queira beber numa taça que esteja suja por fora, a primeira preocupação é com a limpeza interior. Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio floresçam por dentro.
Que essa palavra possa tocar o coração de vocês e não endureça o coração se ouvires a voz de Deus. Jesus quer te libertar de todo “vício” para que você possa desfrutar de uma plenitude intima do que é ter uma vida ligada sinceramente ao coração do Pai. Jogue contra a religião. Vamos destruir as máscaras, vamos buscá-lo de verdade, em Espírito. Tenha consciência que muitos manifestares que vemos em nossos dias hoje são obras carnais de manipulação emocional que não tem nada haver com um agir do Espírito Santo. Abra os olhos do seu coração pra essas palavras, para que assim possamos a cada dia desfrutar de um manifesta glorioso do Senhor em nossas vidas.