domingo, 27 de abril de 2014

ISRAEL - Relógio Escatológico de Deus

Israel é um dos sinais mais evidentes na atualidade em relação ao retorno de Jesus. Sua restauração nacional profetizada em Ezequiel 37.1-10 teve início em 1948.
A história do plano divino em relação a humanidade tem seu eixo central na existência do povo de Israel. É o relógio pelo qual podemos acompanhar todos os eventos históricos e escatológicos do mundo. O Senhor Jesus mesmo apontou-nos esse sinal de Sua vinda em Lucas 21.27-30: "E, então, verão o Filho do Homem numa núvem com poder e grande glória. Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima... Olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão".
Encontramos respaldo para crer na Palavra de Deus através das profecias bíblicas cumpridas e, a se cumprirem, nos fatos da vida de Israel.
Tanto as profecias sobre a dispersão do povo de Israel entre as nações quanto as referentes ao retorno à sua terra, têm tido o fiel cumprimento. Há duas importantes reuniões de Israel na sua terra que mostram a veracidade da profecia bíblica. A primeira diz respeito ao sentimento de volta ao lar que tiveram todos os israelitas dispersos pelas nações. Esse sentimento se tornou forte com o movimento sionista iniciado em 1897 por Teodoro Herzl. Pouco a pouco, sistemática e continuamente, o povo começou a voltar. Não era um simples sentimento de um homem ou de um povo e, sim, um impulso do Espírito de Deus na mente e no coração de cada judeu disperso, em cumprimento à Palavra de Deus (Jeremias 24.6; Ezequiel 36.24,28).
Em 1948, Israel já estava bem instalado na Terra Prometida e a sua proclamação pela ONU como Estado foi o clímax da efetivação da promessa divina quanto ao seu retorno.
A segunda reunião de Israel acontecerá no futuro próximo por ocasião da "angústia de Jacó", conhecida como a Grande Tribulação (Apocalipse 16.12-21). Esse evento escatológico será terrível e indescritível para o povo de Israel, que estará mobilizado para a grande batalha do Armagedom. Os reis da terra, isto é, os governantes do mundo inteiro estarão reunidos com seus exércitos e armas destrutivas para o maior combate já registrado na história mundial. Quem sabe, talvez seja esta a chamada "Terceira Guerra Mundial". Será no clímax desta batalha que Jesus Cristo, o Salvador e Messias, anteriormente rejeitado pelos israelitas, virá e destruirá os inimigos do seu povo, e implantará Seu reino milenial (Apocalipse 19.11-21).
A profecia de Ezequiel 37.1-11 trata da restauração nacional, moral e espiritual de Israel. Alguns aspectos dessa profecia já tiveram o seu cumprimento e outros estão se cumprindo. Porém, o cumprimento cabal só acontecerá no período da Grande Tribulação e com a intervenção de Jesus, o Messias, em Jerusalém. Nesse período, a Igreja não estará na Terra, porque foi antes arrebatada para estar com o Senhor.
Os textos do profeta Ezequiel, capítulos 38 e 39, tratam a respeito da profecia bíblica sobre um bloco de nações ao norte de Israel. Por causa da etnia dos povos que habitam aquela região vários nomes geográficos podem ser identiificados. O profeta fala de Magogue, Meseque e Tubal, regiões ocupadas pelos antigos citas e tártaros, as quais hoje correspondem à Rússia. Nome como o de Meseque converteu-se em Moscou ou Moskva. Tubal é a moderna cidade russa de Tobolsk. No bloco das nações aliadas aparecem os nomes de Gômer, Togarma. Gômer veio a ser a Germânia (atual Alemanha) e, Togarma corresponde à Armênia e Turquia. Destacam-se ainda os persas, os etíopes e Pute. Hoje, os persas são o Irã; os etíopes, a Etiópia; e, Pute, a Líbia.
Devemos entender que a queda da União Soviética não significa que a profecia tenha perdido sua validade. Na verdade, esta potência mundial está se levantando e mostrando sua força, quando se esforça para participar das conversações de paz entre Israel e os países árabes, aos quais ela sempre apoiou. Ela perdeu o seu poder sobre o aludido bloco de nações, e alguns estudiosos interpretam essa queda como algo para acontecer em plenitude no futuro.
A profecia diz que a confederação do Norte, tendo como líder Gogue, colocará seus exércitos contra a autoridade da Besta (o Anticristo). A profecia indica que Gogue, chefe da terra de Magogue invadirá a terra de Israel nos últimos dias. É possível que essa invasão venha a acontecer no período da Grande Tribulação. Os motivos principais para a invasão do "rei do norte" estão expostos em Ezequiel 38.11-12. A idéia de "tomar o despojo e de arrebatar a presa" não é difícil entender pelo fato de a antiga União Soviética ter perdido seus principais intelectuais e cientistas (na maioria judeus), os quais retornaram para Israel. A Bíblia diz que esse invasor será destruído pela intervenção divina nos montes de Israel. Então, as nações da Terra reconhecerão o Deus de Israel.
O sinal de Israel é revelado à Igreja pelo seu esplêndido florescimento na Terra que Deus lhe prometera - a figueira brotando - , e pela sua influência na marcha dos acontecimentos mundiais.

Um comentário:

  1. Oi amigão, essa conclusão bíblica está errada, Israel não é mais a figueira á mais de dois mil anos, e sim as comunidades cristãs.

    Ezequiel 37- fala da volta dos judeus da deportação babilônica e não da romana, no capítulo 37:26 - diz : Que lhe seriam dado uma nova aliança de paz, essa aliança só veio com Jesus em seu tempo.

    Afirmar que ezequiel 37 vai se cumprir é o mesmo que dizer que ele nunca se manifestou a Israel. (É ideologia judaica sionista)

    Lembremos- quem é que diz que o cristo ainda não veio em CARNE (encarnação) ?

    Fica o link: Pesquise e estude e verá o que eu digo !

    http://aquariuspage.blogspot.com.br/2014/04/israel-o-relogio-profetico-de-deus-e.html

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